quinta-feira, 27 de março de 2008

PARQUE LA VILLET




Com um projeto vinculado ao deconstrutivismo tendência arquitetônica heterodoxa, efêmera, e de certo modo confusa, mas que sacudiu a produção internacional dos anos 80 e 90. Contudo, isto seria reduzir significativamente a articulação de idéias propostas por Tschumi, que resgata idéias como a do jardim francês recuperando o racionalismo geométrico, com traçado em xadrez, e base compositiva; e o jogo espacial dos volumes que marcam os nós do traçado xadrez. Além dos indícios deconstrutivistas, também se pode notar algo de high-tech em certos elementos especificamente arquitetônicos do parque, e isto não é simplesmente pelo uso do aço como material construtivo em tais objetos.
De todas estas referências, o que de fato se percebe é a inspiração racionalista que norteia o projeto: toda a composição está subordinada a um jogo de planos, linhas e pontos. Os planos definem os diversos espaços do parque, enquanto as linhas conformam os percursos, sejam eles terrestres ou fluviais, sendo, finalmente, os pontos ou nós da composição marcados por vários pequenos edifícios, metálicos e na cor vermelha.


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